Planeta quer dizer astro errante e é fundamental na análise astrológica, pois indica como cada uma de suas funções opera: de que maneira, onde – em que circunstância da vida – e como. E isso diz muito de sua maneira de entender e funcionar no mundo.
Os planetas representam pessoas, motivações, eventos, dependendo da análise astrológica que está sendo feita. Assim, o Sol representa o rei, o poder central em uma análise de astrologia política. Mas no plano individual, simboliza a vontade criadora e o sentido de ação da pessoa. Existem sete corpos planetários tradicionais: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Os cinco planetas que compõem este esquema antigo podem ser vistos a olho nu. Cada um desses sete corpos simbolizam planos de manifestação de tudo o que existe, como exemplificado acima, o que torna complicado e delicado o trabalho de decodificação simbólica de cada corpo celeste.
Simbolismo planetário
Abaixo, você encontra os significados de cada um dos sete corpos celestes, relacionados com a pessoa e sua vida. * Sol: vontade criadora, ação, senso de integridade pessoal, impulso maior de realização, espírito. O pai, o marido no seu aspecto de comandante, o chefe. O coração, a visão. * Lua: sensibilidade para com o meio-ambiente, senso de sobrevivência, alimentação, corpo. A mãe, a esposa no seu aspecto de suporte. Também o passado e os distúrbios funcionais orgânicos. * Mercúrio: funcionamento da mente, raciocínio, destreza manual, capacidade de expressão. Pequenas viagens. Os irmãos, mas também o médico, o remédio, o astrólogo, a forma de estudar e aprender. * Vênus: gostos, atratibilidade, amor abnegado, senso de beleza, valores pessoais, luxo, conforto, sensualidade, senso estético, harmonia, ritmo. As artes. Figuras femininas: a mãe em seu aspecto de valorização da beleza física e hábitos sociais, a amante, a irmã. A garganta, os rins. * Marte: impulso de auto-afirmação, senso de identidade, combatividade, sexualidade. A espada, que separa e corta. O marido no seu aspecto de amante, o rival em uma guerra ou nos negócios, o cirurgião, a luta pela carreira. A guerra. O sangue e os músculos. Orgãos sexuais e reprodutores. * Júpiter: expansão, sentido de vida, capacidade de síntese, bens e prestígio, sorte, crescimento, otimismo. Os avós, a autoridade espiritual que se segue, a justiça protetora. A graça divina. O fígado. * Saturno: senso de limite, a disciplina, sentido do dever, a função social, os medos. A justiça punitiva, a polícia, o fisco, o presente. Os ossos, os dentes, a coluna vertebral.
Os planetas transaturninos
No século 18, Urano foi descoberto. No final do século 19, Netuno foi avistado pela primeira vez e finalmente Plutão foi detectado nos céus durante os anos 30 do século 20. Cada um desses planetas descobertos recentemente referem-se à coletividade, as mudanças tecnológicas e o impulso para a experimentação, invenção, liberdade individual (Urano), utopias coletivas, remédios, derivados do petróleo (Netuno) e movimentos autoritários que visam o controle total de um grupo ou país, os oligopólios internacionais e as pesquisas genéticas (Plutão). Os astrólogos decidiram isso em função da época em que esses planetas foram primeiro avistados e o que acontecia na sociedade quando isso ocorreu, pois seguem a norma de que o que está em cima é igual ao que está embaixo, como escrito na Tábua de Esmeralda, antigo documento alquímico.
Planetas e suas regências ou forças
Cada um dos planetas rege, tradicionalmente, dois signos: um diurno e positivo, ou seja, masculino; outro noturno e negativo, ou seja, feminino. Isso quer dizer que os planetas têm maior autonomia e funcionam melhor em determinados signos. O contrário também acontece. Em alguns signos os planetas comportam-se natural e espontaneamente, como se estivessem vestindo uma roupa que não impedisse a liberdade de movimentos e o conforto de seus gestos.
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